Diretores e coordenadores pedagógicos de escolas particulares de Pernambuco compareceram em massa ao XIII Seminário SINEPE/PE de Gestão Escolar, realizado no último dia 22 de setembro, no Teatro do Brum, no Centro de Convenções de Pernambuco. O encontro deste ano fez parte da programação do XIV Congresso Internacional de Tecnologia na Educação.
Na primeira parte do encontro, o professor de Matemática e diretor de consultoria pedagógica do Sistema Ari de Sá, Artur Costa Filho, falou sobre o tema Liderança e Coordenação Pedagógica na Gestão Escolar.
Segundo ele, o coordenador pedagógico precisa ter postura e atuar como um gestor. “Diferentemente do diretor, com atribuições de liderança estratégica, o coordenador pedagógico tem a função de liderança operacional”, explica Artur Costa. Em sua palestra, ele disse que a maioria das escolas no Brasil estão no mesmo patamar de gestão, enquanto apenas umas poucas “ilhas” despertaram para esse cenário.
Outro ponto de pouca atenção na gestão escolar são indicadores gerados a partir de pesquisas ou relatórios. “Não podemos mais gerir na base do ‘achismo’. As escolas precisam criar ferramentas que deem esse suporte para a criação de indicadores. E de nada vão servir indicadores se eles não ajudarem na tomada de decisão dos gestores”, enfatizou o diretor de consultoria pedagógica do Sistema Ari de Sá.
Ele ainda abordou assuntos como trabalho em equipe, definição de metas, mudança de paradigmas, avaliação de processos e resultados, contratação de colaboradores, entre outros tópicos.
Diretrizes Legais – No segundo momento do Seminário, o presidente do SINEPE/PE, José Ricardo Diniz, e o coordenador executivo do Sindicato, Francisco Ferreira, apresentaram as diretrizes legais que irão reger as escolas particulares ao longo de 2017.
Os assuntos abordados envolveram temas como processo de matrícula para 2017, inadimplência, lista de material escolar, estatuto da pessoa com deficiência etc. Um tópico que trouxe muita discussão entre os participantes foi a medida provisória que institui mudanças profundas no ensino médio. Segundo José Ricardo, é preciso analisar as mudanças com cautela, pois elas vão impactar diretamente no cotidiano das escolas.
[Best_Wordpress_Gallery id=”3″ gal_title=”Reunião de Planejamento 2017″]